Giramondo Café. Conheço Aldo e Ana praticamente desde que eles abriram a portinha na Rua Marconi no Centro. Batia ponto lá toda manhã, antes de chegar ao escritório, pro desjejum ainda de cara amassada de dormir no fretado. Era um momento feliz do dia, pão na chapa bem feitinho, crocante, manteiga colocada só depois da chapa, pra não queimar a manteiga, que tem ponto de "cottura" baixo, de acordo com Aldo. Já provei de praticamente todo o cardápio. Mudanças ocorreram, fornecedores que faliram, novidades que chegaram, mas a essência continuou e continua a mesma: bom atendimento e qualidade dos produtos. Mais de 400 cafés servidos por dia, e ainda lembram nome e preferências de boa parte da clientela. Meu café sempre sai bem curto, sem colher, como gosto, sem que eu precise pedi-lo assim.
Sanduíches deliciosos, os frios são cortados na hora do preparo, não ficam fatiados oxidando na geladeira. O Bologna, de mortadela Ceratti, 125 gramas bem pesadas, é melhor que o do Mercadão, ganha no frescor do embutido, no equilíbrio da proporção com o pão, e pela deliciosa salsa picante que o acompanha. Pra sobremesa, que torta de milho é aquela! Cremosa, uma delícia. Vicia, consuma com moderação.
Mudei de empresa, passei 4 anos longe de lá, passando sempre que possível pra matar a saudade. Abriram filial na Paulista, cada vez mais movimentada, e eu lá longe. Quando soube que viria passar temporada na região, a expectativa de voltar a frequentar este lugar delicioso era grande. Contava os dias. Até calendário com a contagem regressiva preguei na parede. E cá estou, a 4 minutos do meu balcão de café preferido.
Quanto ao futuro, duas dúvidas tenebrosas: quando termina minha temporada na Paulista, e aonde conseguirei meu pão italiano com manteiga de todo dia?
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