terça-feira, 10 de novembro de 2009

Preguiça, trabalho, e cozinhando no escritório

Confesso dois pecados frequentes: gula e preguiça. Este blog é testemunha de ambos, a gula é óbvia, a preguiça vem na hora de postar, demoro bastante.
Da preguiça de tempos em tempos me redimo. Já a gula...
E para me redimir duplamente, escrevo sobre cozinhar no escritório. O que me remete há alguns anos, quando no escritório de Santo Amaro faziam troça de minha tralha de chimarrão. Diziam que eu tinha uma cozinha na mesa, e quarta era dia de feijoada lá mesmo. Era engraçado.
Calma, leitor, não fiz uma feijoada na mesa. Foi só um lamen instantâneo, estilo Cup Noodles.
Faz algumas semanas, ainda no frio fora de época nesta cidade, no caminho do escritório acabo passando na Liberdade. E compro uma bandeja de bentô e um pote de lamen coreano, sabor Kimchi.

Sobre estas bandejinhas bastantes vendidas na Liberdade: acho que uma parte de minha infância desmoronou. Como Luiz Américo relata, muitas vezes o gostoso de um prato vem das memórias associadas a ele, e era o caso dos bentôs vendidos em bandejinhas de isopor, que quando criança eu achava o máximo, comer uma coisa diferente, numa apresentação diferente, apesar de minha avó cozinhar coisas parecidas quase sempre. Hoje que ela não cozinha mais, vejo que muito do que eu gostava nestas bandejinhas era poder variar, porque seu conteúdo não é nada de mais, estava até um pouco desagradável, o arroz ressecado, a batata frita seca e farinhenta, o tamagoyaki salgado... Nesta temporada na Paulista, acabei provando bentôs de 3 fornecedores diferentes, e o que mais gostei (razoável pra bom, o melhor possível pra matar a saudade da infância) é o mais difícil de achar, não poderia ser diferente. Depois eu anoto e coloco aqui a marca, não a tenho de cabeça, mas se olha pra uma bandeja eu lembro.
Já o lamen coreano de Kimchi foi bom pra variar o cardápio, e me divertir no preparo, que requer alguma logística. Tudo começa ainda na minha mesa, aonde fervo uma garrafa térmica de água na jarra elétrica, coloco toda a tralha numa sacola e desço ao refeitório. Lá monto a mesa, entorno água no potinho e abafo. Enquanto espero, com a água que restou preparo um chá verde (que também saiu da Liberdade), e tiro o plástico da bandeja.
Quando pronto, tenho um macarrão picante, cheiroso e carregado no tempero. Não é tão ardido quanto o de embalagem vermelhona, o que o torna mais adequado pra um almoço no escritório. Que, analisando bem, não é dos mais empolgantes, mas acaba valendo pela diversão de montar tudo isso, variar o cardápio e lembrar um pouco da infância.

domingo, 1 de novembro de 2009

Bahia Madero

Buenos Aires. Fevereiro de 2009. Pra ajudar o Bicho, que pediu dica desta cidade onde se come tão bem, escavei umas fotos da última viagem que fiz pra lá.
O local: Bahia Madero, em Puerto Madero, que por si só já é dos lugares mais bonitos pra se visitar na capital portenha. Com boa comida, é um programa imperdível.
Naquela época o restaurante tinha um menu com várias opções de entrada, prato principal, sobremesa, café, água, e uma garrafa de vinho para duas pessoas que tinha um preço bem interessante, se bem me lembro, cerca de 80 pesos por pessoa.
Pois bem, vamos comer e beber. O vinho do pacote era um Trapiche Malbec, que no dia tinha acabado, o que nos fez beber do Pinot Noir 2007 da foto, recomendação do garçom. Bem bom, mas acho que um Cabernet Sauvignon cairia melhor com a carne.
Pelo menos não ficou mal com a entrada, um par de belíssimas e grandes bruschettas de salmão defumado e rúcula, que por si já valeria uma refeição. Uma delícia, salmão saboroso, rúcula fresquinha e pão crocante, um desbunde.
Prato principal: bife de chorizo, claro. Acompanhado de berenjenas e papas bravas. Que beringela gostosa, grelhada, um vinagrete bem gostoso por cima, das melhores que já provei, quase melhor que a carne. E o bife de chorizo alto, largo, bem churrasqueado (aprendi que para pedir o bife mal passado, eu peço ele jugoso), dá água na boca de lembrar.
E depois dessas porções fartíssimas, ainda tinha que encarar a sobremesa do menu. Não conseguiria comer outra que não fosse a salada de frutas com sorvete, e mesmo assim quase não consigo, tão grande era a porção que serviram depois deste almoço nababesco. Tão desnorteado estava que esqueci de tirar a foto da taça com as frutas. E do café cargado (também aprendi lá, café forte é cafe cargado).
Enfim, inesquecível para quem foi a Buenos Aires primeiramente para comer carne e beber vinho (o resto era consequencia de estar por lá).

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Empório Santa Maria

Ainda falando da SPRW inverno/09, fui ainda jantar no Empório Santa Maria. No mezzanino do supermercado tem um restaurante bem bom, com uma máquina dos sonhos de muita gente que conheço, eu inclusive: a Enomatic.
Pra quem ainda não viu, Enomatic é uma máquina italiana de auto-serviço de vinhos em taça. Não lembro quantos são, mas acho que eles trabalham com mais de 60 rótulos para você que quer provar um bom vinho sem precisar comprar uma garrafa inteira. E na dúvida, consulte a sommelier, ela lhe ajuda a escolher o que melhor harmoniza com sua refeição.
Voltando ao menu da SPRW, das opções do jantar, optei começar com a salada de verdes com pupunha acompanhada por um leve Pinot Noir bem bom. Mas acho que esta opção ficaria melhor com um branco, a pupunha picante ficaria melhor acompanhada, creio eu.
Meu prato principal foi um Picatto al Barolo e polenta, um picadinho ao molho do vinho, molho muito saboroso, as carnes que eles utilizam são muito boas, bem macias, e a polenta estava boa também, cremosa mas garfável, e uma delícia com o molho do picatto, realmente um prato que valeu muito a pena, ainda mais acompanhado por dois belos vinhos. Um parênteses: preciso me organizar melhor e ao menos anotar os vinhos que provo, depois de umas horas (e taças) não lembro mais de nome nenhum. Só me lembro muito bem do Quinta do Crasto que eles tem lá e é bem gostoso, foi um dos dois que peguei pra harmonizar com o Picatto. Esse vinho eu já conhecia de outras visitas, e gostei muito dele. Nesta visita, porém, a garrafa estava recém aberta, e só no final, respirado na taça já praticamente vazia, ele soltou todos seus deliciosos aromas.
Para a sobremesa, Pannacotta com calda de frutas vermelhas, boazinha. Gosto de pannacotta porque, ao menos as que provei até hoje, é uma sobremesa suave, sem muita doçura, e que neste caso caiu bem com o azedinho da calda de frutas vermelhas. Para acompanhar, um gostoso porto também da Quinta do Crasto.
O Empório Santa Maria é um ótimo lugar para brincar de degustação, quer na Enomatic, quer num grupo escolhendo dentre as garrafas que vendem a um preço razoável. Volto mais vezes.

Picchi

As coisas andam muito corridas e estou bem atrasado nos relatos. A SPRW acabou faz tempo e nem coloquei os dois últimos restaurantes que visitei.
Tirando um pouco de atraso, no último dia útil deu vontade de chutar o balde, entrei num táxi e desembarquei no Picchi. O Alhos falou e fala tão bem deste restaurante que não queria perder a oportunidade de provar com minha própria boca. Acabei então repetindo a sequencia dele.
Entrada, a ótima Polenta com Roquefort, uma delícia juntando bem duas coisas que adoro, polenta mole e queijo forte. A polenta numa consistência ótima, cremosa dum creme garfável que dá gosto.

Depois escolhi o raviolini recheado com carne e legumes ao burro e sálvia, acho que a melhor massa recheada que já comi até o momento, combinação de dar água na boca de lembrar, que coisa fantástica aquela massa al dente, manteiga e sálvia discretos para valorizar os raviolinis, grandes estrelas do prato.

E pra fechar, um delicioso brownie, amanteigado, castanhudo, muito bom.

Resumindo: gostei muito do restaurante, bom serviço, comida superótima. Pretendo sim voltar dia desses. E o recomendo com certeza.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ça-Va

Hoje também não queria nada muito além de um sanduíche no Giramondo, mas como não tive que fazer nada que não fosse apontar o caminho e acompanhar a turma, fui almoçar no Ça-Va, que dá pra ver da janela do escritório. Reserva pra 10, fomos em 13. Nem pra 10 tinha lugar no horário marcado, quanto mais 13. Nesse tempo, 5 desistiram, e depois de 20 minutos conseguimos nossa mesa pra 8 no pequeno salão do restaurante. Mesa ainda suja dos ocupantes que nos antecederam, demoraram a limpar e arrumar, contrastando com o almoço anterior, neste o serviço beirava o caótico. Escolhas feitas, trazem as crepes de palmito a todos, gostosa, acompanhada de folhas verdes com mostardamel e balsâmico. Apesar de eu ter pedido o Créme Ça-Va, fiquei com a crepe mesmo, e não me arrependo.
O Boeuf a provençale chegou sobre Penne Tricolore. Gostei do molho, cheiroso, saboroso. Vinho e pouquíssima azeitona, pra perfumar sem dominar. Pena que a carne tivesse alguns pedaços rijos. Mas gostei do prato. Principalmente depois das críticas ao Fricassée de poulet avec carotte a julienne de meus vizinhos de mesa, frango com caldo de tablete e arroz mal cozido.
A sobremesa foi praticamente unanimidade na mesa, todos gostaram das duas opções. Eu achei as frutas flambadas gostosas sim, mas nada muito surpreendente. Conta no padrão do festival, só achei exagerado o preço dos sucos, R$ 8,00 o copo(isso mesmo!!!!). Outro restaurante bom, mas não ótimo.

Amaranto

Incrivelmente eu estava com preguiça de resolver dos lugares pra almoçar por aqui, aproveitando o festival. Mas não poderia abandonar os amigos. Vamos então às expediçoes.
O primeiro que visitei, ontem, foi o Amaranto, dentro do Caesar Business da Paulista. Meio que de última hora, liguei, tinha vagas, consegui reservar lugar com apenas uma hora de antecedência. Pontualmente chegamos, e a mesa nos esperava, vazia, sem atropelos, o lugar aliás estava bem tranquilo. Restaurante de hotel, bem arrumado, confortável, serviço bom, nos foi oferecido apenas o cardápio do festival. Escolhas feitas, bebidas à mesa, logo chega a salada de folhas e figos com aceto balsâmico, pra matar o tempo.
Conversando no ambiente tranquilo do restaurante, chegam os pratos principais. O Medalhão de alcatra ao molho poivre-vert sobre galete de milho com legumes à Julienne chegou bonito, acho só que a galete não precisava ser tão "discreta", praticamente não a vi de tão fina, bem diferente da foto no site do festival, em que a galete efetivamente aparece. A carnte estava Ok, ao ponto, rosada por dentro, e o molho também ok. Apenas vi o Posta de Pintado sobre Pure de Batatas aromatizado com Ervas finas acompanhado de Tomates Cereja, Azeitonas Pretas e Champignon, estava bonito também, mas não o provei.
A melhor parte da refeição ficou para o final, o Brownie com sorvete de creme estava bem gostoso, amanteigado, castanhudo, doce na medida. Almoço bom, mas não ótimo. Valeu pela tranquilidade do ambiente, e pela sobremesa, deliciosa. Com a água a R$ 4,00, serviço e doAção criança, a conta ficou por R$ 35,70 por pessoa.

Restaurant Week Inverno 2009

O que a fome não faz. Aproveitando a SP Restaurant Week, acabo duas vezes almoçando em restaurantes do festival, e esqueço de fotografar os pratos. Não poderei compartilhar do que vi. Tento então descrever o que senti. E vejo se lembro das fotos nas próximas visitas.

domingo, 16 de agosto de 2009

Pão italiano no Giramondo

Giramondo Café. Conheço Aldo e Ana praticamente desde que eles abriram a portinha na Rua Marconi no Centro. Batia ponto lá toda manhã, antes de chegar ao escritório, pro desjejum ainda de cara amassada de dormir no fretado. Era um momento feliz do dia, pão na chapa bem feitinho, crocante, manteiga colocada só depois da chapa, pra não queimar a manteiga, que tem ponto de "cottura" baixo, de acordo com Aldo. Já provei de praticamente todo o cardápio. Mudanças ocorreram, fornecedores que faliram, novidades que chegaram, mas a essência continuou e continua a mesma: bom atendimento e qualidade dos produtos. Mais de 400 cafés servidos por dia, e ainda lembram nome e preferências de boa parte da clientela. Meu café sempre sai bem curto, sem colher, como gosto, sem que eu precise pedi-lo assim.

Sanduíches deliciosos, os frios são cortados na hora do preparo, não ficam fatiados oxidando na geladeira. O Bologna, de mortadela Ceratti, 125 gramas bem pesadas, é melhor que o do Mercadão, ganha no frescor do embutido, no equilíbrio da proporção com o pão, e pela deliciosa salsa picante que o acompanha. Pra sobremesa, que torta de milho é aquela! Cremosa, uma delícia. Vicia, consuma com moderação.

Mudei de empresa, passei 4 anos longe de lá, passando sempre que possível pra matar a saudade. Abriram filial na Paulista, cada vez mais movimentada, e eu lá longe. Quando soube que viria passar temporada na região, a expectativa de voltar a frequentar este lugar delicioso era grande. Contava os dias. Até calendário com a contagem regressiva preguei na parede. E cá estou, a 4 minutos do meu balcão de café preferido.
Quanto ao futuro, duas dúvidas tenebrosas: quando termina minha temporada na Paulista, e aonde conseguirei meu pão italiano com manteiga de todo dia?

La Caballeriza

Já que estou trabalhando hoje, sábado 16/8/2009, horas a fio, resolvi ter um jantar decente.
Minha primeira opção, Pub Kei, fechou pro jantar às 22h00, achei que dava pra comer depois disso, mas só fica o karaokê aberto. E eu doido pra provar do missô lamen deles. Fica pra outro dia.
Ia eu pro Generale, mas lembrei que amanhã volto pra cá, e devo comer por lá. Mudei então o rumo pra paralela Al. Campinas e entro no La Caballeriza.
Já passava das 22h, e o restaurante estava vazio, poucas mesas ocupadas. Fico com uma mesa redonda toda a meu dispor.
Passo o couvert, e vou direto a uma porção de chinchulines (R$ 14,00), no cardápio descritos como "miúdos de bezerro", pra chocar menos, porque chinchulines são uma parte do intestino, ou algo assim. Coisinha meio mais ou menos, parecia que estava comendo a tripa da linguiça, com um creminho dentro. Seria melhor ter começado com morcillas, sempre me caem bem.
Pra beber, um Elsa Bianchi Malbec 2006 (R$ 30,00), escolhido por recomendação da casa na faixa de preço dele. Muito alcóolico na prova, respirando um pouco melhorou. Um vinho ok, leve, levemente frutado, pouco tanino, pouco aromático, pro dia a dia pra bebericar conversando sem maiores compromissos, manteve-se bem durante o jantar, mas acho que faltou-lhe corpo e complexidade pra acompanhas a carne da noite.

Não tinha ainda acabado com a entrada, e chega o Purê (R$11,00) e a estrela do prato: o Bife de Chorizo(R$ 31,00), 250g ao ponto pra mal passado, como pedi quando o garçom perguntou do ponto da carne. Rosado sem estar crú, ótimo por dentro, mas uma torradinha por fora não faria mal. Assim como poderia ter mais uns 3mm de gordura na capa, enriqueceria o sabor. Ademais, carne gostosa, bem macia e tenra. Quando pedi a pimenta do reino ficou melhor ainda, o sabor enriqueceu, e só então a memória deste gosto me levou a Buenos Aires.

Virtualmente em Puerto Madero, levemente elevado pelo vinho, um duo de bandoneón e violão começou a tocar no mundo real. Essa viagem me fez valer a noite, apesar dos pesares.

Update: Metade da garrafa do vinho veio pra casa, e ficou bem no outro dia com a Fricazza que apareceu por aqui. Massa era mesmo mais a cara dele.

Ainda o Pub Kei

Prometi lá atrás falar do Lamen do Pub Kei, mas os intensos dias na empresa não me permitiram. Cumpro só hoje.
O Lamen do Pub Kei: fanático que sou por lamen, voltei ao restaurante só pra provar do prato. E vamos lá, sento ao balcão, peço o Shoyu Lamen da casa. Devoro o gostoso tiragosto que a casa oferece, o molho com missô estava uma delícia.

Pouco depois vem a bela tigela com o Lamen. Gostei da apresentação, ao vivo era melhor que na foto, o nori veio em flocos, em vez da tradicional folha. Mexida básica no caldo, colherada à boca, e a explosão de sabor me contagia. Realmente um caldo magnífico, cheio de personalidade! O nori em flocos espalhou seu sabor, juntou-se às carnes, os condimentos, o resultado foi um caldo complexo, realmente delicioso.

Seguindo o ritual, vamos ao macarrão: al dente, mas quentinho e saboroso, outra delícia. Lamen daqueles de limpar a tigela, não sobra uma gota do caldo (ah, Tampopo...)

E o melhor, o Lamen é dos pratos mais baratos do jantar, custa R$20,00. Ok, tem lamens mais baratos na LIberdade, mas pela combinação Paulista + Lugar bacana + Entradinha + Caldo Delicioso (principalmente), eu acho que vale muito a pena. E coloco no Hall dos grandes lamens da cidade.

sábado, 15 de agosto de 2009

O Curry do Pub Kei

Desde que o Bicho noticiou que a Curry House não voltaria a abrir, mas tinha deixado herdeiros da receita, tenho espreitado o Top Center, já que trabalho por aqui. E enfim, o Pub Kei reabriu. Tinha uma semana da reinauguração, passei lá e a porta estava aberta. Entrei, e vi que o ambiente estava bem melhor, remoçado, com cara de restaurante, balcão de Sushi, tudo novinho. Pego um banco no balcão e examino o cardápio: nada de curry. À pergunta: "Tem curry?" recebo resposta positiva: "Tem sim!" e recebo o cardápio do almoço. E lá estavam eles, Katsu Curry, Curry Udon, Curry Rice. Só não vi o Kinoko Curry, nem o Hard Lamen, esses ficarão na saudade.
Pois bem, se o objetivo era comprovar a herança, vamos no de sempre, menchikatsu curry. E vamos lá. Primeiro chega uma entradinha de raiz de lótus com mostarda e beringela, bem gostosa.

Eu não sabia dessa entradinha e guloso pedi um par de sushis pra provar. Peixes frescos, arroz ok, pouco wasabi, poderia ter mair pro meu gosto. Mas não são ruins não, pelo contrário, estavam gostosinhos e bem apresentados.

E depois os pratos, saladinha, que tinha um molho bem diferente da Curry House, as conservas de cebolinha e vegetais, não tinha aquele gengibre vermelho, um arroz muito gostoso, os menchikatsus com uma aparência deliciosa e sequinha, e a molheira com o desejado curry.
A salada estava boa, o molho deles é gostoso, enfim paro de enrolar e vamos ao principal: Curry. O molho estava com aquela consistência cremosa da Curry House, cheiroso e perfumado. Como não é um restaurante especializado em Curry, não haviam as graduações de potência do molho, que achei bem suave, acostumado com o molho forte que eu era. Mas gostoso. Os menchikatsus realmente estavam sequinhos por fora, e molhadinhos por dentro, rosados ao ponto. Mas de tempero bem suave. Pelo jeito eles dominam a fritura melhor que a Curry House, o que é positivo.
Conclusão, um bom prato, bem feito, mas diferente da saudosa Curry House. E mais caro, R$ 31,00, mas saí bem satisfeito. Vale a pena pra matar a vontade de curry, mas fiquei com mais saudade de meu curry forte, que não deve voltar mais...

Voltei outro dia ao lugar pra comer do Lamen deles. Vale um post a parte, aguardem.